sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Volto a trabalhar dia 4 :D

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Brasil Presente




Vídeo muito bom.
Contudo, devemos nos ater a frase "nunca se investiu tanto em educação(...)".
De fato, comparado aos anos anteriores, nunca investiu-se tanto na educação.
Porém, o ideal a ser alcançado - que é a educação de qualidade para todos - se demonstra um obtsáculo a ser vencido. Tiro isso pelo exemplo de alguns professores lá do meu estágio.
Investir na formação do educador - como mestre e ser humano - ainda se faz muito necessário, onde não adianta termos escolas belíssimas com seres humanos agindo desumanamente.
Mais do que investir em creches, em notebooks e em salários, precisamos investir na verdadeira educação de base: a família (contribuir dando mais do que bolsa família, é dar oportunidade de se viver com qualidade de vida, que advém do conhecimento e leitura crítica de mundo.)

Mas, deixe-me repetir a primeira frase:
Vídeo muito bom!

Vamos lá, PRESENTE BRASIL.

sábado, 7 de novembro de 2009

Coisas boas

Um guia de aprendizagem que eu fiz, pra os meus meninos:

Guia aprendizagem - Setembro & Outubro

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Para os meus meninos!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Aflição x Gentileza

Quanto mais eu durmo, tentando esquecer esses problemas, mas eu sonho com eles!

Hoje, teve a festa do dia das crianças... a diretora chamou-me para conversar.

Ela disse que eu não estava adaptada à escola.
Disse-me também que eu falava muitas gírias, e que, os meus colegas de trabalho estavam incomodados com isso, e que também, os alunos e os seus respectivos pais.
Ela também me disse que não gostou da minha postura em relação à professora que pegou meu celular e escondeu, disse-me que eu me exautei.

Eu me senti deveras coagida.

Eu aleguei, para a primeira afirmação, socio-linguistica.
Ela, alegou que os pais e os alunos não estava preparados para isso, solicitou-me o encerramento dessa postura.
Sobre o causo da professora, claro que a colega disse a ela que "tinha achado meu celular e bondosamente, o levara para devolver-me-o."
Eu contei-lhe, então, a verossímil história, a da brincadeira de mal gosto, da coloiagem com as outras estagiárias.
A outra coerção.
Ela fez cara de quem pareceu entender, mas, eu não sei.
Espero realmente que ela tenha entendido, eu estou cansada daquelas pessoas.

Não digo de todas as pessoas, mas, "Meu coração já se cansou de falsidade."(Maria Rita)

Talvez eu esteja hiper-sensível porque irei mestruar, mas, ela nunca deixou-me na mão.

Gente, é sério:

Eu sei que sou ignorante,
grossa, prepotente...

Mas, eu tolerei a mulher que disse que odiava Paulo Freire.
Eu não quiz aniquíla-la da sociedade por causa disso.

Por que eu não posso ser tolerada?

Eu sinto que estou sozinha, nadando contra uma corrente de um oceano que quer me engolir, me sobrepor, me naufragar.

Eu só anseio por pôr em práticas as ações sociais da educação.
É tão difícil assim?

Bem, tirando isso, o dia foi ótimo, kkkkkkkk:

jogaram bolo em mim, dançamos, brincamos, abraçamo-nos e, verdadeiramente com os meninos foi:

Dia das crianças. :)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Frustração

Olha só: Quando você nunca estagiou, você pensa que quando o fizer, terá problemas com os alunos, você pensa que ninguém vai querer aprender, que ninguém quer nada com a vida, que menino de escola pública é ruim, que de escola particular humilha, etc, etc.

Essas lendas urbanas que suscitam por aí...

Mas, você talvez nunca espera que um outro professor seja empecilho no processo da educação.

Eu preciso sempre frisar isso aqui no meu blog, porque, aonde eu estagio, essa coisa do professor atrapalhar o processo da educação dos meninos acontece.
Não são todos, mas, tem muita gente lá que não acredita em educação, que acha que os meninos são marginais, que não tem futuro, resumindo: odeia o que faz.

Semana passada mesmo(vou TOTALMENTE por ordem cronológica), quarta-feira, aconteceu o seguinte:

Todo mundo libera os meninos de 11:20, 11:30. ( o horário lá é até ao meio dia)
Eu me lembro que, a primeira coisa que eu notei quando fui estagiar lá é que os meninos sempre saiam mais cedo, pois, a própria coordenadora vinha e os mandava liberar (existem 3 coordenadoras lá, fiquem cientes disso).
Aí, na última quarta-feira, eu os liberei de 11:20.
PRA QUÊ?
Recebi uma singela reclamação da vice-diretora.
Tudo bem, ela esta certíssima: se o horário vai até 12, não há por que liberá-los mais cedo.
Quinta e sexta feira, eu segui o horário ao pé da letra... e qual a minha surpresa em perceber que a minha turma era a última que ainda restava na escola?

Beleza.
Vamos para a sexta-feira passada agora. (ainda não chegamos no ápice, caaaalmaaaa!)

Estava eu, passando uma atividade sobre substantivo, quando, na segunda aula (as minhas foram as primeiras), uma professora, concursada, que vai na escola de manhã 1 vez na semana, entra na minha sala, e me AVISA:
- Eu vou subir minha aula agora.

PAROU TUDO.

Ela entrou na MINHA aula, na MINHA sala de aula e disse:
- Eu vou subir minha aula agora.

É, , ela é concursada e eu sou uma estagiariazinha de m*%$#!
Segurei-me pra não falar nada, arrumei minhas coisas e fechei minha cara.
Bem, pelo menos isso funcionou porque ela percebeu e disse:
- Eita, eu me confundi, não é nessa aula não... é na terceira.
(na terceira aula, ela não estava lá...)


Depois, eu fui pra a outra turma, na 3ª aula antes do intervalo.
Entrei, avisei que eles copiariam uma música para a atividade, e fui mimbora pro quadro escrever.
Só que, eles estavam muito agitados, uma boa parte em pé, a outra conversando... poucos escutaram o que eu disse.
Bem, eu fui copiar primeiro e mandá-los copiarem depois, até porque, assiste a aula quem quiser assistir, a escola não tem nem deveria ter o papel coercivo de...
Uma coordenadora chegar, gritar com os meninos como se fossem cachorros, mandarem eles sentarem, calarem a boca, pegar o caderno e copiar...

Me desculpem se vocês já presenciaram isso em sala de aula, quer como alunos, quer como professores, ou se vocês o fazem, mas, na minha opinião, pelo que eu já li sobre respeito, ética, liberdade e humanidade, nenhuma pessoa que goze de uma posição de poder - seja ela adulta se impondo a crianças, ou crianças grandes impondo-se contra crianças menores, coordenadoras berrando contra alunos - tem o direito de agir com coerção sobre as crianças, uma atitude de violência, uma vez que não foi um tom sério em palavras duras, mas sim, coerção:

"vocês são menores, eu sou grande; vocês são alunos, eu coordenadora; eu mando, vocês obedecem." (ela não disse isso, mas, agiu dessa forma.)

Isso é EDUCAÇÃO?

Porque, eu consigo fazê-los produzir as atividades conversando com eles, mesmo que em alguns momentos eles se dispersem, que fiquem brincando, eu acho que isso é normal em crianças sadias, e outra, eu ainda estava copiando no quadro... AH!

E, depois de todo um mini-terrorismo desses, ela olha no fundo dos meus olhos e diz:
- Parece até que não tem professor na sala.

Ah, é.
Só tem professor na sala quando os meninos estão sentados, calados e copiando seja lá o que for?

:X

E agora, pra finalizar minha sexta feira:

A outra coordenadora, não menos grossa que a outra, pede que os meninos arrumem a sala...
Ok, dessa vez eu concorde!
Pra começar lá nem tem lixeiro, então, o lixo fica espalhado pela sala.
Eu concordo que se são eles que sujam, e que, embasado pelo altercuidado e pelo biocuidado, eles devam arrumar a própria sala, uma vez que é a sala deles e que também, haverão outros alunos pela tarde, achei 10 a ideia de arrumar a sala!

Porém, na hora da aula não.
A coordenadora foi lá, com a porta entreaberta, e, simplesmente, jogou as vassouras pra dentro.
Eu disse: jogou as vassouras pra dentro, e não: entregou as vassouras na mão dos meninos.

Eu fiquei revoltada, isso é um ultraje às crianças.

Eu fiquei tão transtornada, que eu disse:
- Arrumar a sala na hora da aula, NÃO! Vocês não ganham salário pra isso!

Peguei as vassouras e as puz do lado de fora: essa coordenadora me detesta!

(kákákáká... :P)

BEEEEEEEEEEEEEEM, isso foi só a sexta feira.

E com vocês, a reunião de hoje!
Como faz o meu amigo Rafael: TUM DUM TIX!

Eu não me dou muito bem (vocês já perceberam, haha!) com algumas pessoas, devido a minha arrogância, minha prepotência, minha vontade de potência, meu modo de falar e meu modo de pensar, resumindo: pelo que eu sou.
(algumas dessas pessoas são professoras/es consursados, outras, tão estagiárias quanto eu)

Aí, eu esqueci meu celular na sala dos professores.
Uma professora lá(nem ouso adjetivá-la), a qual eu já havia comentado que comigo não tem essa frescura: se os meninos pedem, eu deixo que eles vejam meu celular, dou meu telefone...(alias, no dia em que faltei, quem me ligou foram eles, pra saber como eu estava, e não os meus queridos colegas de trabalho)

Eu só sei que essa criatura, junto com as demais, esconderam meu celular e ficaram rindo da minha cara.
Quando ela perguntou:
- Ei, cadê teu celular?

Eu já tinha me ligado.
Abidã já fez comigo essa brincadeira um milhão de vezes, eu virei macaca-velha nisso.
O professor-legal lá, me emprestou o celular dele, eu liguei, e SURPRESA!
Nem preciso dizer quem atendeu, né?

Eu disse:
- Que brincadeira ridícula. (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
- Prefiro deixar meu celular com os meninos do que com vocês. (!!!!!!!!!!!!!!!)

FATALITY.

A professora, e todas as estagiárias ficaram doídas com o que eu disse.

" (...)

Olha minha cara de quem gosta de você
Faço mil promessas e ainda faço você crer e perceber
Tudo que te devora.

[Refrão]
Que dessa vida não se leva nada não
Me estrago na lama do drama e me traz solução

na na na na na na na na ( não! ) na na na na na na

(...) "

- Canto dos malditos na terra do nunca


Fim singelo. :B

sábado, 26 de setembro de 2009

Educador: pesquisador nato!

Essa semana, da terça-feira à quinta-feira, houve o III encontro Fafire - Interfaces da cultura: Subjetividade, Diversidade, Educação e Consumo.
Como estudo lá, e aproveitando a oportunidade, participei de umas palestras e de um mini-curso, os quais eu achei relevante, uma vez que éramos nós mesmos que fáziamos nossos horários.

As paletras:

  • dia 22.09
- 10h40 às 12h: Cine Debate - Filme: "Temos razão de nos revoltar": Biografia e engajamento de Jean Paul Sartre

- 19h45 ás 21h40: Palestra: Roteiros poéticos do Recife


  • dia 23.09
- 8h às 11h - Cine Debate: "Cultura Brasileira" (Documentário de Darcy Ribeiro)
[cheguei meio atrasada nessa aqui ¬_¬]

- 14h às 17h - Mini-curso: Educação na perspectiva antropológica: Intervenções do educador em espaços não formais

- 19h30 às 21h30: Forúm FAFIRE de ideias contemporâneas: Literatura é cultura
(com a presença de Cida Pedrosa e Pedro Américo)

Sem contar que vi umas três peças de teatro, umas apresentações de dança, li e ouvi poesia índigena e comi chocolate.

Massa demais. :)